terça-feira, 3 de agosto de 2010
Shh
Silêncio
A menina aponta, ao meio dia, um borrão no céu e exclama: "Olha lá, é a Terra!"
Silêncio
Aquele mundo, sempre que tento tocá-lo, se esquiva. Mundo das marés, regido pela lua. Mundo dos signos, cordenado pelos astros.
Silêncio
Luto à Júpiter. Luto aos cosmos que não conseguimos ver através das luzes artificiais.
Silêncio
Silêncio
A menina aponta, ao meio dia, um borrão no céu e exclama: "Olha lá, é a Terra!"
Silêncio
Aquele mundo, sempre que tento tocá-lo, se esquiva. Mundo das marés, regido pela lua. Mundo dos signos, cordenado pelos astros.
Silêncio
Luto à Júpiter. Luto aos cosmos que não conseguimos ver através das luzes artificiais.
Silêncio
Silêncio
Curta
Fui fazer um curta sobre o amor, não um amor vivido intensamente, como se o mundo pudesse acabar a qualquer instante, tão pouco, sobre um amor superficial, sem fundamentação. Mostrei um amor degustado aos poucos, por ter a certeza da eternidade, um amor apreciado em suas minúcias, silenciosamente, pois não precisa de palavras.
Sou eu
Sou de Áries:
inacabada,
aventureira,
exploradora.
Eu sou Marco Polo,
Eu sou o crepúsculo, a alvorada,
Sou o mar e o mundo.
Eu sou o futuro da nação,
Eu sou a revolução.
Eu sou lágrimas, sou sorrisos.
Sou a ignorância,
Sou a vida e a morte
O azar e a sorte
Sou a guerra e sou a paz
Sou você e sou nós
Eu sou Marco Polo,
exploradora do mundo.
inacabada,
aventureira,
exploradora.
Eu sou Marco Polo,
Eu sou o crepúsculo, a alvorada,
Sou o mar e o mundo.
Eu sou o futuro da nação,
Eu sou a revolução.
Eu sou lágrimas, sou sorrisos.
Sou a ignorância,
Sou a vida e a morte
O azar e a sorte
Sou a guerra e sou a paz
Sou você e sou nós
Eu sou Marco Polo,
exploradora do mundo.
Paraíso
De noite, é possível ver, na copa das amendoeiras, flores flourescentes, vulgarmente chamadas de estrelas. Algumas despencam do céu e boiam no mar, brilhando ao longe, na altura do horizonte. Na praia, as borboletas brancas pousam nos biquinis coloridos, na tentativa de adquirir suas cores vibrantes e enquanto realizam suas peripécias, levam paz às meninas desavisadas. A lua enorme vem chamar a todos para sentarem-se ao redor de uma fogueira. Ela ilumina o mar, como se fosse dia, e as pegadas na areia (glória de dias quentes, em noites frias). As folhas queimam, em um arder único, vermelho forte, enquanto as chamas brincam em seus vasos. Morrem de novo, depois da morte, brilhando secas e dançando nos olhos hipnotizados de quem observa o espetáculo. As estrelas movem-se em um ritmo próprio, passeando pelo céu, em conjunto, porém algumas, mais apressadas, correm, rasgando o azul infinito. E a música dos sonhos é o barulho do mar.
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