segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Corre, corre. Corre do trabalho, corre das pessoas, dos prédios, da casa. Corre de tudo, corre por tudo. Corre do mundo e pelo mundo. Corre da vida, corre da história, corre do passado. Corre da tristeza, para a felicidade, corre da amargura, das responsabilidades, do que quer que seja. Corre por algo ou por nada. Mas corre, sempre.
E depois do sempre, pare. Pare para pensar, para ver. Pare para dar passagem ao tempo, para imaginar fadas ou monstros. Pare para entender, ou não, mas pare. Para respirar ou para ter sonhos, para o descanso ou descaso. Pare para conhecer piratas ou ciclopes. Pare, só por parar, pare um pouco, só um pouquinho.
Após parar, lembre-se que você pode caminhar por onde quiser: pela sala, pelo parque, pela estrada, pelo livro, pela música ou pela imaginação. Pode andar na água, no céu ou pelas asas de uma borboleta. pode voar se quiser.
Então ande, voe. Em seguida pare...e volte a correr.

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